quinta-feira, 12 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

15:50

Defini que agora está na hora de escrever alguma coisa, mesmo sem ter a menor ideia do que.

Talvez relfetir um pouco sobre meus planos. Que tal? eu pergunto.  Uma boa! eu respondo.

Amanhã faz uma semana da minha vida nova que, poxa,  nem no hopi hari as montanhas russas tem tants altos e baixos, eu aposto.  Mas nos ultimos dias os altos têm superado os os baixos.  Os meninos parecem que estão superando bem tudo, devem estar até curtindo a ausência do pai mandão de sempre,  mas acho isso que isso é só até a saudade apertar.

Já eu, confesso que vou indo muito bem também,  acho que tive alguns momentos mais pra baixo, ainda por sentir muita falta dos meninos,  de ver meus dias passarem sem eles, mas estou me acostumando com a idéia, e vejo que tem seus lados bons também

O que incomoda um pouco ainda é o fato de boa parte dos meus dias ser sozinho dentro de casa, nem meu trabalho ajuda, pois eh todo feito no computador, recebido e enviado pela internet. E nas minhas pausas, resta muito pouco para eu fazer, fora procurar um pontinho vermelho no meu msn, que ainda me confunde, porque resolveu ficar verde,  as opções são poucas.  Tv, Comer, ou ficar lendo bobajada na net.

Mas vamos aos planos...

Primeiro a coisa que eu mais gostaria de fazer  (vou ficar devendo, pq por mais que eu queira gritar isso em alto e bom som, não depende só de mim)

Depois, pretendo dar um mudada no que ando fazendo pra me sustentar, procurar algo fora de casa, onde possa ver gente, voltar a frequentar casas de amigos, etc.

Dei sorte que logo agora pintou a proposta de um amigo  para fazer parte de um negocio, ajuda-lo a administrar sua empresinha.  Acho que já esta valendo. Vai que da certo.! Preciso mesmo dar uma mudada de ares.

Ah, outro plano muito importante, começar a procurar um lugar pra mim,  sei que isso depende muito do divorcio, pois tenho que ver com qto vou conseguir escapar dele..rs...  Mas já tive noticias bem animadoras quanto a isso, não me lembrava dessa lei do divorcio rápido, agora  com ela a separaçao sai enquanto vc faz um lanche no mcdonald's, ou melhor, toma um mate shake e come  um copao de pao de queijo, e se a companhia for boa,  passa mais rapido ainda.

Até olhar alguns lugares eu ja olhei, mas ainda sem muita ideia de qto vou poder gastar...

E no mais é isso,  tem aquela coisa especial que quero muito, mas ainda depende de algumas coisas....







I w a l y

domingo, 8 de maio de 2011

KKKKKKK

Eu agora sigo meu próprio blog,  me faz lembrar de um cachorro correndo atrás do próprio rabo...kkk

O Recomeço.

É, até eu to ficando triste de ler esse meu blog.

Que tal começar uma parte mais feliz de história?


Em agosto de 2010, depois de passar uma noite bem ruim,  com problemas em casa, resolvi mudar minha vida.  Custei muito, mas percebi que as coisas tinham saído do controle. Foi ai que por acaso vi uma reportagem dizendo que conversar produz serotonina, o famoso hormônio da felicidade.

Só que percebi um pequeno problema, nos últimos tempos eu havia afastado de mim praticamente todos os meus amigos, por uma serie de motivos que agora não vêm  ao caso e, por isso, conversar não parecia uma alternativa viável.

Até que, quase sem querer comecei a procurar grupos de apoio aqui em bh, ..grupo de apoio a obesos e, não, não são pessoas que seguram os gordos pra que não rolem na rua, mas pessoas que estão tendo problemas com a obesidade, sejam eles de saúde ou apenas de aceitação, enfim, nessa procura acabei enontrando um grupo no msn, o que, como eu ja vivia preso em casa mesmo, me pareceu muito coômodo, então entrei.

Bem, meio que sem jeito, comecei a frequentar o grupo Emagrecimento Saudável do msn,  po e  la conheci pessoas que me ajudaram muito, e pode parecer bobagem, mas se estou aqui hoje foi porque encontrei esse grupo.

Poxa, foram várias pessoas que me deram muita força,  mas devo boa parte do meu sucesso até agora, a uma pessoa em especial, ela inclusive quem me apelidou de ogrinho  (uma forma bem carinhosa de me chamar de feio..rs..) apelido que carreguei até bem pouco tempo atrás. Essa pessoa me fez ver que é possivel aprender a se amar a se cuidar, mesmo passando por situações difíceis.

Tenho certeza que ela sabe quem é...rs....

Mas então,  dessa época pra frente me tornei um novo eu  ( acabei de ser chamado de chewbacca, pode uma coisa dessas? )  tomei coragem de caçar uma terapia, e até mais, tomei coragem de assumir que estou fazendo terapia, pq até então, pra mim terapia era pra gente doida..rs....e se ainda for...num espalha não..rs..pq eu faço.

Comecei uma reeducação alimentar,  instigado pelo pessoal do grupo, que também tem uma comu no orkut.  Pô ainda cotinuo circunferencialmete avantajado em relação à maior parte da população, mas já perdi bastante e po, estou bem tranquilo com relação a isso, quero perder mais im,  bastante  inclusive, mas não me escondo mais de ngm por conta disso.

Jesus, cada posts grande, ............

Olha   pessoa,  eu to feliz...rs.....

sábado, 7 de maio de 2011

Hmmmm Fora de Casa.

Sei que não contei nada do meu casamento aqui, mas fora a parte da papelada a ser resolvida, ele não existe mais.

Sai de casa Quinta Feira,  depois de cerca de dois anos de desentendimentos e de indiferença, de  "ambas as duas" partes....rs.....

A unica coisa que está um pouco dificil até agora e aceitar o fato de ser um pai desempregado, sem filho pra cuidar, pq passei de um contato quase que de  dia inteiro com os meninos para contato praticamente nenhum, até trabalhar em casa eu trabalhava por conta deles.

Na quinta, dei a noticia na hora do almoço para os meninos, os gêmoes, que têm 4 anos, nem ligaram mas o mais velho, que ja esta com 7, não aceitou muito bem.  Passei a tarde toda com eles, para aproveitar mais um pouco e também para explicar bem o motivo deu estar saindo de casa.

O mais velho dizia coisas como :  "Pai, você não esta entendendo, você é uma pessoa especial pra mim." e  "Eu vou sentir saudades do tapas quando eu fizer coisa errada" e repetia isso o tempo todo,  de cortar o coração, pior era quando ao invés de ficar triste, também demonstrava a raiva que ele esta de mim dizendo:  "Você nao precisa sair de casa, você QUER sair de casa".

Bem fiz o que pude, repetindo que essa mudança iria acabar sendo pra melhor, que eu e a mãe deles ficaremos mais felizes dessa forma, e que com isso, eles também. Tentei deixar o mais claro possivel que não estaa deixando de ser pai deles so marido da mãe deles,  acho que ainda nao entenderam direito, mas sei la.

Hoje fui pela primeira vez vê-los e levar três presentes para darem para a mãe amanhã, dia das mães. A primeira coisa ruim é ter que escolher algo para alguem  com quem vc nao quer nem ter que lembrar a respeito,  mas me preocupo com a culpa que meu filhos sentiriam se nao dessem nada para a mãe de presente. Depois, chegando lá o famoso mal entre de casais separados,  a mães do meninos reinvindicando coisas as quais nao tem direito, se vitimizando. E o pior de tudo, ter que deixa-los de novo, e contar a mesma estoria, de que vai ser bom pra eles, basta terem paciencia, que jaja vou er um lugar pra mim, e que eles vao poder ir sempre que quiserem ou, conforme for, até morar comigo.

Em resumo, hoje estou muito mal sim, mas tranquilo pela decisão que tomei, inclusive hoje, depois de varios anos, me lembrei de um sonho que tive noite passada............

terça-feira, 3 de maio de 2011

A Child was Born but, What's The Point? - III - Uma hora tem que acabar...

Bem, vou dar um pulo nessa historia toda.

O tal papo da adoçao, de dois posts e algumas horas atrás ,só começou a me incomodar  quando meu primeiro filho nasceu, que foi quando comecei a pensar me minhas origens, e como seria minha família biológica, no que se pareceria com eles, ou no que eu pareceria com eles.

Era sim um pequeno incomodo, mas nada que atrapalhasse demais minha vida. tudo começou mesmo a afetar minha vida,  em meados de 2006 quando os gêmeos ja haviam nascido.  Num sabado, quando eu voltava com os tres meninos de uma praça, de repente uma senhor em aborada e pergunta : Você e o Felipe  ( rs, prazer alias)?  E assim que eu respondo que sim ela me diz: Ah tá, é porque seu irmão morreu mesmo.

Eu obviamente fiquei chocado!

Pensei na hora que algo havia acontecido com meu irmão adotivo, comecei a tremer, até que quando ela percebeu a c*g*da que tinha feito e resolveu me explicou.  Disse que seu nome era Dirce, e que ela havia ajudado na minha "adoção",  que foi procurada por minha mãe biológica pois ela havia engravidado e não poderia ficar com o bebe (moi). Contou que minha mãe seria a mais nova de vários filhos  me contou um pouco de sua historia, que por ser a irmã mais nova e por ses pais serem ja mais velhos e doentes, ela precisava esconder a gravidez

Foi apartir dai que tudo desandou......



Cansei.


Novidades:   Descobri onde a fulaninha que me pariu se internou, nao foi numa maternidade, e foi como se estivesse com pedra nos rins.

Vou procurar, se descobrir......aff  grandes b***as!

A Child Was or but, What's the Point? Parte II - hmmm A Ressurreição?

Continuando....


Onde estava?  Sim, algo relacionado a ter fugido , ou me escondido  praticando artes marciais.

Comecei cedo, aos oito anos de idade. Falando como quem hoje tem 31 anos e algum entendimento do que se passou na primeira decada de minha vida,  percebo que escolhi o judo, um esporte individual exatamente por  saber que meu fracasso (o que pra mim sempre foi certo, pois sempre tinha em minha cabeça não ter capacidade de realizar nada) afetaria apenas a mim, nunca a nenhum amigo ou familiar.

Mas apesar de considerar um refugio, reconheço que os ensinamentos, principalmente na epoca em pratiquei judo( 8 a 12 anos), me deram um base muito forte,  talvez ate mais solida qualquer uma passada por meus pais. Além de ter começado a construir uma autoconfiança, pois era algo que fazia muito bem.


 Aos 13 anos, quando tive que deixar o judo, por ter atingido o limite de idade da turma, passei por umas serie de academias, como de full contact, karate, capoeira, etc.  até me acertar novamente,  mas dessa vez com o tae kwon do., onde ai sim puder começar a construir uma familia fora de casa, com amigos, irmãos e irmãs que me receberam de braços abertos, e viveram comigo alguns dos melhores momentos da minha vida. Mais uma vez me dei muito bem, o que elevou a minha confiança em mim mesmo, com
semanas de aula, ainda na faixa branca, participei do meu primeiro campeonato, e sai vencedor.

Foram quatro anos excelentes, treinando aprendendo e ensinando tae kwon do ate que aos 17 tive que pela primeira vez abandonar, ja que minha familia teve que se mudar de Brasilia , onde cresci, para BH, onde moro até hoje.

A Child was Born but, What's The Point?

Bem , a criança a qual se refere o titulo deste post, sou eu.

Eu nasci provavelmente nos primeiros dias de 1980, digo isso pois fui "adotado˜ e até hoje as informações de como e quando isso aconteceu não são bem claras.

Tudo o que sei é que não fui desejado por minha mãe biológica e por ela fui entregue a uma senhora que procurava mães que geralmente não podiam ter filhos, para entregar crianças que como eu não eram aceitos ou desejados por suas mães bilogicas. Não posso afirmar com certeza, mas parece que todas as crianças recebidas eram entregues a mães da zona sul de Belo Horizonte, pessoas com condições de criar filhos sem dificuldades.

O fato de ser adotivo nunca foi segredo em minha família, lembro até hoje do dia em que recebi a noticia, o que pode pode parecer incomum, mas  ao invés de me fazer sentir mal, me deixou com orgulho de minha mãe adotiva.

Durante a toda minha infância, adolescência e boa parte da minha vida adulta, não tinha consciencia do mal que sofri por isso, não pelo rótulo de ser adotado em si, mas por uma serie de coisas que me aconteceram  por causa dessa adoção.

A primeira coisa que me marcou e de forma muito negativa, foi a superproteção com a qual eu convivi. Pode parecer ingratidão mas o excesso de carinho e cuidado comigo, dado por meus pais adotivos fez com que eu perdesse uma serie de experiencias e aprendizados que fizeram e até hoje fazem muita falta em minha vida. Hoje olho pra trás, e percebo que todo esse cuidado era uma forma de fazerem eu me sentir mais da familia, exatamente pelo medo de que um filho adotivo, possa se sentir mal amado por nao ter sido gerado por  sua mãe.

Ai vai um exemplo de como essa superproteção me afetou:

Feira de ciencias da  terceira série,  nem sei oque estavamos aprendendo na epoca, mas lembro de meu projeto, foi disparado o melhor da turma, creio até que um dos melhoes da escola. Não! Nào que eu seja algum tipo de gênio,  alias eu não tive nenhuma responsabilidade nem na escolha nem na execução do projeto.

Na preocupação de que eu pudesse me frustrar, ficar triste ou, sei la, me revoltar se passase a vergonha de fazer um projeto ruim, minha mãe tomou conta de tudo, criou um decantador de agua  dos mais sofisticados.

Agora vocês se perguntam, como isso pode ter me afetado? É! Até pouco tempo atrás acho que nem eu saberia responder a essa pergunta, mas hoje em dia vejo que, como minha mãe fez com esse projeto, ela fez com praticamente tudo que eu tinha que fazer em minha vida, o que me deixou um pouco(muito) sem saber como fazer as coisas por conta própria.

 Outra coisa que me marcou, e que acabou se unindo com à primeira, foi o fato deu ter um irmao mais velho, também adotivo, mas que nunca aceitou sua situação, talvez por se parecer ainda menos que eu com nossos pais adotivos, por ser negro em uma familia de descendentes portugueses e ingleses, dos tipos mais caucasianos ja vistos.

Isso fez com que ele, ao se sentir rejeitado e/ou descriminado pela familia, me escolhesse para descarregar toda sua frustracao, ou, talvez, como eh comum em pessoas de todas as idades ele precisasse fazer alguem se sentir mais mal  que ele para se sentir bem.

Lembro de te nao poder aproveitar o tempo com meus amigos, que moravam perto de mim, pois, sempre que me via feliz, meu irmão fazia questão de acabar com tudo, seja me agredindo fisicamente, ou me insultando, num esforço enorme de me humilhar na frente de meus amigos. Olhando mais uma vez pra tras, percebo que isso era ridiculo, pois meus amigos me conheciam e sabiam quem e como eu era moleque, me sentia envergonhado facilmente.

Bem, essas duas ˜forças"juntas me fizeram, por muito tempo me sentir incapaz de realizar muitas coisas e com medo ou vergonha de me relacionar com pessoas, o que acabou me levando ao maior ponto positivo da minha infancia,  eu ter "fugido" para o mundo das artes marciais, unico lugar em que nao dependia de ninguem para me sair bem e algo no qual era muito bem sucedido.

Hmm.... relaxando os dedos,  volto no proximo post.....rs...